Lillian Moller Gilbreth
Nascida em 1878, e falecida em 1972, foi uma das primeiras engenheiras em exercício a ter um PhD. É considerada realmente a primeira psicóloga industrial/organizacional, e com seu marido, Frank Gilbreth, são os pioneiros da engenharia industrial. O interesse de ambos no estudo dos movimentos e do tempo pode ter tido algo a ver com o fato de terem uma família muito grande.
Foi consultora de presidentes como Hoover, Roosevelt, Eisenhower, Kennedy e Johnson em assuntos de defesa civil, produrção em tempo de guerra e reabilitação dos mentalmente prejudicados. Ela e seu marido têm uma exposição permanente no Smithsonian National Museum of American History e o retrado dela está na National Portrait Gallery.
No seu trabalho, Lillian combinou perspectivas de um engenheiro, psicólogo, esposa e mãe; ajudou na percepção por parte dos trabalhadores da importância das dimensões psicológicas do trabalho, sendo a primeira engenheira americana em todo o tempo a sintetizar psicologia e administração científica.
Seu trabalho era focado na ineficiência e desperdício, não apenas do movimento e do tempo, mas também da potencial satisfação humana e completude que poderiam ser derivados do trabalho. Ela acreditava que os trabalhos quando não planejados corretamente tornavam este cansativo e desprazeroso, e que gestores e patrões deveriam estruturar a autoridade no local de trabalho, e que cada trabalhador merecia a dignidade humana básica.
Seu trabalho mais notório inclui a pesquisa de marketing para a Johnson & Johnson em 1926 e seu trabalho para melhorar a decisão feminina quanto aos gastos durante a Grande Depressão.